Funcionários de Fort Atacadista serão realocados para outras unidades após incêndio
Funcionários de Fort Atacadista serão realocados para outras unidades após incêndio
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Funcionários do Fort Atacadista localizado na Avenida Presidente Vargas serão realocados ainda neste domingo (13) para outras unidades, após o incêndio que atingiu a parte administrativa e refeitório na noite deste sábado (12). As atividades só devem ser normalizadas após o prédio passar por perícia.
Em nota, a assessoria de imprensa da rede Fort informou que o prazo para o laudo pericial é de 30 dias após a investigação, que ficará a cargo da Polícia Civil. O atacadista ainda afirmou que "a reabertura da loja se dará o mais brevemente possível", e que existem outras oito lojas da marca na Capital.
Segundo o delegado José Roberto de Oliveira Júniro, plantonista da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro, é aguardado que a perícia acione a delegacia de plantão, que em casos de incêndio em edificações como foi do Fort, possui uma equipe específica. O trabalho deve ser feito ainda neste domingo (13) e acompanhado do Corpo de Bombeiros, para realização de vistoria.
Tenente Alex Cano diz que foram gastos 5 mil litros de água. (Foto: Nathalia Alcântara, Midiamax)
Incêndio
As chamas atingiram duas salas do refeitório e o setor administrativo do supermercado. Segundo explicado pelo tenente Alex Cano, responsável pela ocorrência, é possível que as chamas tenham começado em um dos dois setores que contém eletrônicos. Em uma área ficam localizadas baterias que abastecem toda a rede elétrica do supermercado, e na segunda sala, o setor com computadores e equipamentos.
As chamas começaram por volta das 21h20 e, segundo o tenente, os brigadistas agiram rapidamente e evacuaram o local. Funcionários informaram que a diretoria da loja estaria avaliando se ela abriria hoje, uma vez que não foi atingida pelo fogo. Foram utilizados 5 mil litros d'água para conter as chamas, e ninguém ficou ferido.
Explosão foi ouvida por moradores
Conforme Clarivaldo Cavalcante, de 60 anos, quando chegava no trabalho o fogo já estava tomando proporções no supermercado e, segundo a esposa, uma explosão foi ouvida. Ele relatou que a fumaça dispersou e que o cheiro não chegou a ser insuportável para dormir.
Elisângela dos Santos, de 41 anos, disse que escutou pelo menos quatro estouros. “Quando deu o primeiro estouro já tinha fumaça, depois apareceu as chamas”, disse.
Ela relatou que temeu que o incêndio fosse de proporção semelhante ao que atingiu atacadista na Avenida Duque de Caxias, em 2020. “Ficamos com medo”.
A fumaça do incêndio tomou conta da casa de Herculano Dionísio, de 78 anos, que mora em frente ao portão do depósito do supermercado. Ele relatou à reportagem que escutou um estouro antes das chamas começarem. “O cheiro de fumaça incomodou, mas conseguimos dormir”, comentou.