Empresário de MS com bens bloqueados nega apoio a atos: "vou provar inocência"

Ele e moradora de Três Lagoas integram lista de pessoas que tiveram bens bloqueados

Publicado em
Empresário de MS com bens bloqueados nega apoio a atos:

https://www.campograndenews.com.br/politica/empresario-de-ms-com-bens-bloqueados-nega-apoio-a-atos-vou-provar-inocencia

Empresário de Maracaju, Adoilto Fernandes Coronel publicou nota negando que esteve em Brasília no último domingo (8). Ele está entre as 56 pessoas que tiveram bens bloqueados a pedido da AGU (Advocacia-Geral da União) por suposto financiamento dos atos antidemocráticos ocorridos no fim de semana passado na Capital Federal.

Dono de loja de materiais de construção, ele alega que o material divulgado incluindo seu nome se trata de “levantamentos preliminares, sem nenhuma certeza”. Garante que não compactua com “o exercício de nenhum tipo de ato antidemocrático” e ressalta ter conduta ilibada, como é de conhecimento da população maracajuense.

“Portanto, esclareço que não participei e tampouco financiei o acontecido em Brasília no dia 08/01 e que, por ocasião do contraditório e do devido processo legal, caso seja instaurado qualquer investigação ou ação, tudo será devidamente comprovado e esclarecido”.

Adoilto e a empresária de Três Lagoas, Aparecida Solange Zanini, são os únicos moradores de Mato Grosso do Sul que fazem parte do grupo de processados pela União na referida ação que bloqueou total de R$ 6,5 milhões de 56 pessoas físicas e 7 jurídicas.

Solange, ao contrário do empresário, confirmou que esteve em Brasília, participou dos atos e teve o celular apreendido pela polícia, mas sustenta a tese de que o vandalismo foi provocado por “infiltrados da esquerda”. Em vídeo publicado em suas redes sociais, a moradora de Três Lagoas se desculpa pelo “sumiço” e garante que não foi presa.

Ação - O pedido foi feito no início da tarde desta quinta-feira (12) pela AGU, sob argumento de que o valor seria a estimativa de prejuízo causado pelos bolsonaristas que depredaram prédios do STF (Supremo Tribunal Federal), Congresso Nacional e Palácio do Planalto. O valor do bloqueio deve aumentar durante tramitação da ação, já que, segundo os autos, o total bloqueado diz respeito somente ao Senado e Câmara Federal. - CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS