Empresária de Chapadão foi alvo de operação da PF contra protestos pós-eleições

Em MS, foram 17 mandados de busca e apreensão cumpridos na operação deflagrada a mando do STF

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Empresária de Chapadão foi alvo de operação da PF contra protestos pós-eleições

A empresária Kathy Chrestani foi alvo de um dos 17 mandados de busca e apreensão cumpridos pela PF (Polícia Federal) em Mato Grosso do Sul, na operação contra suspeitos de organizarem bloqueios e manifestações contra o resultado das eleições presidenciais.

Kathy mora em Chapadão do Sul, a 331 quilômetros de Campo Grande, sendo sócia-proprietária de empresa de armazenagem na cidade.

A reportagem confirmou o cumprimento do mandado contra a empresária. Na operação deferida pelo STF (Supremo Tribunal Federal), foram 81 mandados expedidos para alvos no Acre, Amazonas, Rondônia, Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina e no Distrito Federal.

Na nota emitida pela PF consta que é apuração “acerca dos bloqueios de rodovias após a proclamação do resultado das eleições 2022”.

A reportagem entrou em contato com o escritório que representou familiares de Kathy Chrestani e, por meio do advogado Edmilson Pattini, a empresária disse que preferia não comentar a investigação e que a divulgação a deixou consternada.

Lista – Além da empresária, o Campo Grande News confirmou que mandados foram cumpridos contra o vice-presidente do Sindicato Rural de São Gabriel do Oeste, o ruralista Renê Miranda Alves, a ex-assessora parlamentar Juliana Gaioso, o ex-prefeito de Costa Rica Waldeli Rosa (MDB) e a médica Sirlei Ratier.

Rêne Alves, Juliana Gaioso, Waldeli Rosa e Sirlei Ratier estão entre os sete nomes listados em documento elaborado pela Sisp (Superintendência de Inteligência de Segurança Pública da Sejusp) e enviado ao STF (Supremo Tribunal Federal) no mês passado. Renato Merem (ex-presidente do Movimento Nacional dos Produtores - MNP), o agricultor Germano Francisco Bellan e o empresário Júlio Augusto Gomes Nunes completam a lista. - CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS